terça-feira, 6 de abril de 2010

Permitir.

E eu, que sempre sensata e cheia de razão, me permito a cometer loucuras.
A principal delas? Amar.
Que sem medo, agora digo que cometo essa loucura com o maior prazer.
Pois o infinito que se abre em mim nunca será explicado por algo chamado razão.
Sinto muito, pois sei que amar pode até não ser plausível nos tempos atuais.
E já que amar tornou-se loucura, me assumo uma desvairada.
Com direito à flores nas mãos e o coração na boca.
Eu disse que iria voar, então eu vou.
Permito-me.
Permito amar e se dar ao mar que é amar.


"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."
Clarice.

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