quinta-feira, 4 de março de 2010

desnorteios.

Eu tentei. Quem sabe escrever, dizer.
Procurei. Quem sabe música, um poema, uma melodia.
Nada achei, nada que ao menos fosse compreensível ou aceitável.
Seja lá o que for... o que passa nessa cabeça, nesse coração não são controlados por mim. São órgãos independentes de mim, sentidos independentes de mim.
Eu tentei e não consigo entender.
Fugi, confesso que não muito, mas a vida anda ensinando a me permitir...
Errada talvez, mas acima do erro estou viva. É uma invasão de luz, sensações que brota dentro de mim, domina meus sentidos.
Corre tão livre e solto que quero mais, muito mais. Por mais que a razão não me permita, as cores me embalaram, levaram, desnortearam tudo que me restava de razão.
... Não é para ser compreendido. É para ser fora de razão. É para ser sentido.
Vivido...

...Sinto muito, mas eu vou voar.